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A luta pela terra/territorio no Norte do Estado do Rio de Janeiro: a formação dos assentamentos rurais de reforma agrária

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1 . O Norte Fluminense: onde é e como foi formado

“Há bastante tempo, a cana de açúcar cobre a parte rural do Norte Fluminense. Ela é a principal atividade agrícola da região. Produz riqueza e pobreza. Até a década de 1980, nas plantações, os bóias frias, como são chamados, trabalhavam no plantio e corte desse produto, que depois ia para as usinas onde seria transformado em álcool, também com a ajuda de braços semelhantes. A exploração do trabalho era comum, os donos das terras ganhavam rios de dinheiro a custa dos trabalhadores”. (extraído da cartilha Zumbi 5, 2006)

 

Mapa 1:  Mesoregião Norte Fluminense

 

A Região Norte Fluminense é uma das seis mesorregiões do Estado do Rio de Janeiro e é formada pela união de nove municípios agrupados, distribuídos em duas microrregiões, sendo a primeira a de Campos dos Goytacazes – que abrange os municípios de Campos, Cardoso Moreira, São Fidélis, São Francisco do Itabapoana e São João da Barra – e a segunda, a microrregião de Macaé – que envolve os municípios de Carapebus, Quissamã, Macaé e Conceição de Macabu (Mapa 1). 

Historicamente, a economia da região desenvolveu-se pela atividade açucareira na difusão do povoamento, e por ser uma planície fluvio-marinha de grande extensão, plana e contígua favoreceu a atividade agrícola em larga escala, sobretudo o monocultivo da cana de açúcar. Esta atividade também é favorecida pela presença do rio Paraíba do Sul, o mais importante do estado do Rio de Janeiro e que corta parte da região.

A paisagem de usinas e instalações de produção açucareira, junto das amplas monoculturas e dos grandes donos de terra irão fazer desta região uma fonte de desigualdades e violências, mas também de organização, resistência e justiça.

 

Foto 1: Usina Cupim, década de 60, Campos dos Goytacazes. (Fonte: Arquivo IBGE).

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