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Pólo da Escola Três de Maio: A Pedagogia da Alternância como método de Educação do Campo.

Introducción al caso
Información geo-referencial y clasificación del caso
Características demográficas y culturales de la población
Naturaleza de la demanda y estrategia de acceso
Aspectos legales, conflictos y actores
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Información geo-referencial y clasificación del caso

A Escola Três de Maio localiza-se no Assentamento Castro Alves no município de Pedro Canário (ES), Brasil. ponto de georreferenciamento -18.222687, -40.056775.

O assentamento onde a escola está inserida é uma área fruto de Reforma Agrária, da luta do movimento social organizado MST que aconteceu na década de 1980, sendo que a emissão de posse da terra saiu no dia três de maio de 1989. O nome da escola é uma homenagem ao dia em que 129 famílias receberam o direito de terem uma terra para plantar e colher, com dignidade e soberania popular, rompendo com os paradigmas da sociedade e indo de encontro com a possibilidade de ter um futuro melhor.

 

CLASSIFICAÇÃO DO CASO

 

A Escola Três de Maio foi constituída em 1993. A organização do Ensino Fundamental no assentamento parte das famílias e do setor de Educação do MST. Por isso, a escola está inserida numa comunidade rural e constituída por trabalhadores rurais, assentados que vivem, em sua maioria da atividade agrícola.

Durante o processo foram realizadas amplas discussões de avaliação e planejamento, para atender o grande desafio de construir uma escola com estrutura em que educandos, educadores, pais e comunidade pudessem se sentir orgulhosos, afinal a escola continua sendo de fato, um direito de todos. Os educandos que constituem o corpo discente da escola são filhos e filhas de trabalhadores do campo, filhos, netos de assentados e de famílias de comunidades vizinhas, inseridos num processo de luta social por uma sociedade mais justa.

Diante desse contexto a Escola Estadual de Ensino fundamental “Três de Maio” fundamenta-se no reconhecimento da história concreta de cada educando (a), do coletivo, da diversidade, dos gêneros, etnia, cultura, manifestando os princípios e diretrizes pedagógicas determinadas pela Instituição de Ensino (SEDU) em culminância com as diretrizes da Educação do Campo, abrangendo assim todo corpo técnico da escola (pedagógico e administrativo).

A Escola está vinculada ao mundo do trabalho, da cultura pela terra, ao projeto popular de desenvolvimento do campo, recuperando os vínculos entre educação e terra, trabalho, produção, vida, cotidiano de existência.

A escola busca desenvolver uma educação voltada para formação unilateral do ser humano, tendo como referência os princípios norteadores contidos no Currículo Básico Escola Estadual (2009) que são: valorização e afirmação da vida, o reconhecimento da diversidade na formação humana, a educação como bem pública, a aprendizagem como direito do educando, a ciência, a cultura e o trabalho como eixo estruturante do currículo.

Sustentada pelos princípios da pedagogia do MST, onde a educação seja um processo que auxilie na compreensão da importância do trabalho e da cooperação para a emancipação humana. Daí a importância de considerar a questão da agricultura camponesa e da reforma agrária popular e os desafios que elas colocam para a educação. Nessa perspectiva a educação voltada para a realidade do campo deve contribuir para a implementação desse novo jeito de lidar com a terra, tendo como enfoques principais: a produção de alimentos; a agroecologia e o trabalho cooperado. Assim, a formação para a cooperação é estratégica para uma educação que busca superar as relações capitalistas de produção, instituindo novas relações sociais, com a terra e com a natureza.

A Escola do MST, portanto, é uma Escola do Campo, vinculada a um movimento de luta social pela Reforma Agrária no Brasil. Ela é uma escola pública, com participação da comunidade na sua gestão e orientada pela Pedagogia do Movimento (Caldart, 2000, p. 60).

Neste contexto, para o MST a escola é um agente muito importante de formação da consciência das pessoas.                                             

A Escola no Assentamento Castro Alves nasce do sonho da continuidade de estudo aos jovens trabalhadores do campo, mas também de um processo de autonomia produtiva dos camponeses e processos dinâmicos de comercialização e autogestão nas propriedades e comunidade que vinha de uma realidade de atravessadores que os exploravam na comercialização dos produtos, causando desânimo e o êxodo rural.

 

Logomarca da Escola criadao em 2002.

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