A comunidade quilombola de Santa Rita do Bracuí está inserida em um contexto de luta pela titulação de seu território, já reconhecido pela Fundação Cultural Palmares e pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA). A organização em torno da identidade quilombola, atrelada a relevância da ancestralidade e da memória oral na constituição da comunidade, é um fator importante na luta por território. Frente aos conflitos territoriais com imigrantes (forma como os quilombolas chamam os moradores não quilombolas) e condomínios de luxo, a comunidade se articula através de elementos inspiradores como a prática cultural do jongo, a recuperação das roças e a organização comunitária.