Antes do assentamento Alegre todas famílias camponesas viviam de agregados, girando sem destino de fazenda em fazanda, para fazer suas roças. Cansados de tantas incertezas decidem criar uma associação e pedir apoio as entidades de apoio na luta pela terra. Ficaram acampados à beira da estrada (BR 230), por um bom período. Esse tempo fui fundamental para o processo Formativo das famílias.
A desapropriação aconteceu em 2005, desde a desapropriação as familias já conseguiram dividir o lotes, construção das casas, duas linhas de crédito... Atualmente, as famílias vivem numa área de 1.849 hectares, sendo 35% destinada a reserva ambiental e o outros 65% dividida em lotes para 42 familias,destinado uma área de 20 hectares para cada família.
Após a conquista da terra, as familias conquistaram as casas, as divisões dos lotes e outros benefícios por parte do Estado. Posterirmente a Cáritas contribuiu com a Rede Mandioca[1], contruindo mais uma casa de Farinha.
Estão pendentes a desapropriação de mais 840 hectares da mesma propriedade. Segundo os moradores, só com a desapriação de toda a área as famílias teriam condições de viver com dignidade em seus respectivos lotes.
[1]A Rede Mandioca, esta presente em todas as regiões do Maranhão e articula mais de cem grupos, associações e empreendimentos produtivos em mais de 80 municípios. Atualmente estão associados à articulação estadual lavradores, agroextrativistas, artesãos e criadores de pequenos animais. Sua plenária estadual acontece a cada dois anos e elege os 14 membros de sua coordenação – dois por região. A Cáritas Brasileira Regional Maranhão presta assessoria técnica aos filiados da Rede Mandioca.